Onda T

Representa a repolarização ventricular. Em condições fisiológicas, deve apresentar as seguintes características:

  1. Curvatura suave, sem interrupções (se houver irregularidades considerar uma onda P ou onda U sobrepostas) e ligeiramente assimétrica, isto é, com a porção inicial (ascendente quando positiva e descendente quando negativa) mais prolongada que a final, e
  2. Amplitude:
    1. Nas derivações dos membros, geralmente < 0,6mV, e
    2. Ocasionalmente, em V2-V3, quando positivas, podem chegar aos 1mV nos homens e 0,8mV nas mulheres. Ondas com amplitudes maiores devem ser estudadas, e
    3. Se negativas, a amplitude é geralmente <0,1mV. Ondas com amplitudes maiores devem ser estudadas, e
  3. Eixo geralmente concordante com o QRS (ou seja, quando o QRS é globalmente positivo ou negativo, as ondas T também devem ser):
    1. Positiva em DI, DII e V3-V6;
    2. Negativa em aVR;
    3. Ocasionalmente negativa em V1, DIII e aVL;
    4. Positiva, e por vezes achatada, em aVF;
    5. Positiva em V7-V9.