Diagnóstico Diferencial Taquicardias Supraventriculares

TSVEPIDEMIOLOGIACAUSASREGULARIDADEFCINÍCIOACTIVIDADE AURICULAR E RELAÇÃO P:QRS
Taquicardia sinusalQualquer idadeSepsis, hipovolémia, anemia, TEP, dor, medo, exercício, EAM, hipertiroidismo, ICRegular220bpm – idade do doenteGradualP antes do QRS
Extrassístoles auriculares frequentesUbíquas na pop geral. Frequência pode aumentar com idade e patologia (ver respectivo capítulo).Cafeína, estimulantesIrregular100 a 150bpmGradualP antes do QRS
FAH>M. A arritmia mais frequente, prevalência 2 a 4% na pop. geral. Sobretudo pessoas >60 anos.Doença cardíaca, doença pulmonar, TEP, hipertiroidismo, pós-opIrregular100 a 220bpmSúbito ou gradual (se FA persistente)Sem ondas P (ondas f de fibrilhação), sem relação com QRS
Flutter auricularH>M. Mais frquente em doentes idosos, com cardiopatia.Doença cardíacaRegular (ocasionalmente irregular, se condução AV variável)150bpmSúbitoOndas flutter, geralmente 2:1
TRNAVM>H. A mais frequente das taquis supraventriculares patológicas (exceptuando FA). Entre os 20-30 anos. Sem causaRegular150 a 250bpmSúbito, geralmente após extrassístole auricular seguida de pausa.Sem ondas P visíves, ou R’ no final do QRS
TRAVH>M. Sobretudo idade pediátrica 6-20 anos.Raramente, anomalia de EbsteinRegular150 a 250bpmSúbitoSe complexos QRS estreitos, P após QRS;
Se QRS largos, raramente se vê onda P;
Se ritmo irregular (associada a FA) sem ondas P aparentes.
Taquicardia auricular focalH=M. Representa 10 a 15% das taquis supraventriculares nos adultosDoença cardíaca, doença pulmonarRegular150 a 250bpmSúbitoP antes do QRS, morfologia não sinusal
Taquicardia auricular multifocalPouco frequente. Mais prevalente em doentes >70 anos, doença pulmonar.Doença pulmonar, teofilinaIrregular100 a 150bpmGradualOndas P precedem QRS, morfologia não sinusal, várias morfrologias diferentes