Excluídos factores do ponto anterior, tratar a causas e repetir MCDT . A taquicardia sinusal fisiológica desaparece, geralmente, com a reversão da causa.
Quando nenhuma causa é encontrada ou persiste a taquicardia após reversão da causa, deverá ser feito diagnóstico diferencial entre taquicardia sinusal idiopática (TSI), taquicardia ortostática persistente e outras Taquicardias de complexos QRS estreitos. A TSI (diagnóstico de exclusão) é:
Taquicardia sinusal em repouso, ou com actividade mínima e desproporcional ao que seria de esperar para a condição física do utente, sem causa aparente;
Mais frequentes em mulheres jovens;
Geralmente persistente. No entanto, raramente, pode haver um circuito de reentrada no nó sinusal, desencadeando episódios de taquicardia sinusal paroxísticos de curta duração, com início e fim abruptos. A abordagem é semelhante à da TSI (ver abaixo).
Confirmada a TSI, tranquilizar utente, o prognóstico é benigno e o tratamento visa a melhoria sintomática. Medidas não farmacológicas, como evicção de estimulantes (álcool, cafeína, tabaco) e prática de exercício físico, devem ser tentatadas em primeiro lugar.
Frequentemente as medidas não farmacológicas não são eficazes. No entanto, caso os sintomas sejam incomodativos para o utente, tentar:
β-Bloq. Baixa eficácia e geralmente são necessárias doses altas, com consequentes efeitos secundários.
Encaminhar para consulta de Cardiologia se:
Dúvidas/dificuldade no diagnóstico diferencial; ou
Cardiopatia estrutural de novo; ou
Persistência de sintomas incomodativos após medidas farmacológicas e não farmacológicas; ou
Sintomas incomodativos e contraindicação para tratamento farmacológico.