Anomalia Auricular Direita – Onda P “Alta” (“P pulmonale”)

Resultam do atraso da activação eléctrica da aurícula direita devido a dilatação, hipertrofia, cicatrização, sobrecarga, e/ou anomalia da condução intrauricular direita.

  1. Aumento da amplitude da onda P: >0,25mV em DII e/ou >0,15mV em V1 ou V2.
  1. Hipertrofia da aurícula direita
  2. Dilatação da aurícula direita
  3. Sobrecarga da aurícula direita
    1. HTP
    2. Insuficiência tricúspide
    3. Estenose da válvula pulmonar
    4. DPOC
    5. Etc.
  4. Cicatrização da aurícula direita
  5. Atraso de condução intra-auricular
  6. Cardiopatia
    1. Tetralogia de Fallot
    2. Hipertrófica
  1. Estudo Padrão
  2. Ecocardiograma
  3. De acordo com anamnese, ponderar TC do tórax, gasimetria e polissonografia se suspeita de HTP de causa não cardíaca.
  1. Nem sempre o padrão de anomalia auricular direita tem correlação com patologia estrutural. Pedir MCDT, procurar e reverter causas se possível.
  2. Referenciar para consulta de Cardiologia, ou outra especialidade, de acordo com a suspeita clínica, se suspeita de causa causa grave (ex.: estenose tricúspide grave, HTP, hipertrofia ventricular marcada e/ou inexplicada, etc.).
  3. Se associada a outras alterações no holter/ECG, ver respectivos capítulos.
  4. Nos restantes casos, embora seja um achado relativamente benigno, ter em conta que poderá haver risco aumentado de arritmias supraventriculares, sobretudo em pacientes com doença pulmonar e hipertrofia/dilatação auricular confirmada em imagiologia: vigiar sintomas, optimizar terapêutica e tratar FRCV. Se clinicamente justificado, repetir anamnese e MCDT.