Hipertrofia Ventricular Direita

Não há nenhum critério electrocardiográfico definitivo para a HVD. No entanto, geralmente verificam-se duas ou mais das seguintes alterações:

  1. Desvio direito do eixoe/ou
  2. Onda R em V1 >6mm, e/ou
  3. Onda R em V1 + Onda S em V5 ou V6 >10,5mm, e/ou
  4. Onda R > Onda S em V1, e/ou
  5. Onda S > Onda R em V6, e/ou
  6. Inversão do intervalo ST e/ou ondas T nas derivações direitas (V1-V3), e/ou
  7. Por vezes, perturbações discretas da condução intraventricular direita, e/ou
  8. Por vezes, onda P pulmonale
  1. HVD
  2. Hipertensão pulmonar
    1. TEP
    2. DPOC grave
    3. Doença pulmonar restritiva
  3. Compromisso da função ventricular esquerda
    1. IC FEr
    2. Valvulopatia mitral ou aórtica
    3. HVE
  4. Valvulopatia pulmonar
  5. Amiloidose
  6. Cardiopatias
    1. Tetralogia de Fallot
    2. Defeitos do septo interauricular ou interventricular
    3. Outras cardiopatias congénitas (ex. Coarctação da aorta, etc.)
    4. Cardiomiopatia hipertrófica
  7. BRD*
  8. EAM da parede posterior*
  9. WPW*
  10. Hipertrofia septal*
  11. Variante do normal*
  12. Troca de eléctrodos*
  13. Desvio da zona de transição precordial do eixo QRS*

* Não são causas de HVD mas sim diagnósticos diferenciais.

  1. Estudo Padrão
  2. HOLTER
  3. Ecocardiograma
  1. Solicitar MCDT e procurar causas de acordo com a anamnese. Os critérios electrocardiográficos para HVD carecem de alguma especificidade e sensibilidade, devendo por isso ser enquadrados na história clínica. Ter em conta que quanto mais critérios electrocardiográficos, maior a probabilidade de estarmos na presença de uma hipertrofia de facto.
  2. Caso se confirme hipertrofia, a abordagem deve ser direccionada para a causa provável.